quarta-feira, 23 de dezembro de 2009



São sempre as histórias tristes que rendem milhões de leitores e expectadores. Alimentam uma indústria milionária que cresce a olhos vistos. Só na nossa vida a tristeza não gera lucros.

Na vida real tudo é diferente. Ninguém paga bilheteria para ver nossas lágrimas, nosso sofrimento, nossos lamentos e nossos amores e desamores.
Talvez por isso a gente insista tanto em alimentar a indústria da tristeza.
Amamos assistir tragédias, sangue, trapalhadas, histórias que nunca dão certo. Sempre foi assim. Basta conhecer Romeu e Julieta e você já compreende o coração do homem ocidental.

Cristo tem um final feliz.
Nasce e cresce sofrendo como qualquer homem, mas tem um final feliz porque é Deus. Nós os mortais temos mesmo é um final triste. Medonho.

A única alternativa para final feliz na vida de todos nós, pobres mortais, é um abraço como o divino. O Natal é uma das oportunidades de começar um final feliz para nossa história.
Sinta o Natal como ele é. Entre no clima.

Feliz Natal!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Viver é retirar a essência de todos os momentos e não apenas para mapear contas e traçar um roteiro de tarefas diárias de ir e vir, fazer e desfazer. Está errado passar pelo mundo apenas fazendo rabisco da vida, vivendo como zumbis que nunca chegam a lugar nenhum. O único lugar necessário é aquele que traz um pouco de felicidadade. Penso eu que esse lugar é apenas uma companhia, é estar junto a um grande amor, junto aos filhos, juntinhos, de corações ligados. Não importa onde. O que importa é o que se sente quando se está junto. Isso define uma existência feliz

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009



Ilusão
Nada mais imundo
Que o sentimento
Do remendo
Das horas mal amadas
E dos sonhos quebrados

Nada permanece
Além do sonho bom
E do desacreditado

Desaparece o dia e o minuto
Do dia que não seja sonhado

Destino divino
E amaldiçoadoDe sonho, de verbo e de pó